domingo, 9 de setembro de 2018

PICO DO ITACOLOMI NO DIA DA INDEPENDÊNCIA


PICO DO ITACOLOMI NO DIA DA INDEPENDÊNCIA

No dia da Independência, Na Trilha Certa se aventurou pelos cenários mais famosos da história de Minas Gerais: O Pico do Itacolomi.



Inserido dentro do Parque Estadual do Itacolomi, na Serra do Espinhaço, entre Ouro Preto e Mariana, o pico com seus 1773 metros de altitude, inúmeras vezes serviu de referência para antigos viajantes da Estrada Real que ali passavam em busca do ouro das Minas Gerais.





O pico foi o marco para os bandeirantes que deram início ao povoado do Vale do Tripuí, passando a Vila Rica, hoje Ouro Preto.
E foi atrás deste cenário que Na Trilha Certa, composta pelo grupo de 17 pessoas, partiu de Belo Horizonte do dia 7 de Setembro para mais esta aventura.
Partimos às 6:30 h pela BR 040 sentido ao Rio de Janeiro. No trevo para Ouro Preto, seguimos pela BR 356 ( Rodovia dos Inconfidentes) até a entrada de Ouro Preto, onde pegamos a primeira à direita e seguimos por mais 3 km até a entrada do parque, totalizando 101 km.

Chegamos ao parque por volta das 8:20 h.
É necessário fazer um credenciamento na secretaria do parque e o pagamento de uma taxa de 20 reais por pessoa.
Assim feito, seguimos para o Receptivo do turista, onde fomos bem recebidos pela gerente do parque.





Neste local existe uma estrutura de banheiro, água e um pequeno Museu.
A gerente, fez um rápido histórico do parque e suas dependências. Alguns avisos importantes de segurança e atrativos do parque além do nosso objetivo que era mesmo a subida até o Pico do Itacolomi.

Logo após, começamos então nosso caminho.
A trilha é bem marcada e placas muito bem conservadas, guiam facilmente o turista.
O Parque Estadual do Itacolomi é uma unidade de conservação com espaços territoriais – 7 543 hectares – com características naturais relevantes e com limites e objetivos de conservação definidos. Isso era bem marcante e a cada km, podíamos notar o quanto a vegetação local era variada e mudava assim que subíamos o pico.
























A vegetação predominante do parque é de Mata Atlântica e de campos de altitude, com destaque para os afloramentos rochosos e platôs com declives.
O percurso é de aproximadamente 14 km de subida e descida.
O Sol estava quente, mas à medida que subíamos, uma brisa fresca fazia que nossa subida fosse mais agradável e menos cansativa.
A beleza das formações rochosas era de impressionar nossos trilheiros, principalmente para aqueles que estavam ali pela primeira vez.

Depois de 2h de caminhada de sobes e sobes, chegamos ao ponto mais famoso do pico: as “rochas voadoras”. Assim a chamei, pois parecer que estão soltas no ar.


































Ali ficamos por uma hora, curtindo o local e tirando as mais inusitadas fotos. Muito delas bem ousadas, colocando à prova nossa coragem diante de 1773 metros de altitude. Vale lembrar que durante todo percurso não há pontos de água, fazendo necessário levar pelo menos 2litros de água.













Maravilhados , mas satisfeitos pela conquista de mais este desafio, iniciamos a descida.
Assim que chegamos ao final da trilha, nos deparamos com um lindo lago de águas verdes e liberado para banho. Infelizmente não tínhamos este tempo disponível, pois dali seguiríamos para a cidade de Ouro Preto.
Tiramos alguns fotos aí e seguimos a Ouro Preto.




 Já em Ouro Preto, almoçamos no restaurante combinado e seguimos para a Praça Tiradentes, onde a turma faria o tão almejado Passaporte da Estrada Real com direito ao primeiro carimbo no local.
Para quem não tem ainda o seu e deseja colecionar seus carimbos pelos pontos e cidades da Estrada Real, basta acessar o link abaixo, fazer o cadastro e adquirir nas cidades indicadas no site:




 Assim feito e com muitos registros na Praça Tiradentes ( Ouro Preto), seguimos por volta das 17h, em segurança, para nosso ponto de partida, Belo Horizonte.







Na certa, foi um dia inesquecível para este grupo nota 1000!
Foi um dia de rever amigos, conhecer pessoas novas e fortalecer laços.
Sempre digo, o sucesso de uma boa trilha, não é apenas a beleza da região escolhida, suas cachoeiras ou flora local, mas acima de tudo, as pessoas que compartilham destes momentos com respeito, solidariedade e amor ao próximo e acima de tudo saber o verdadeiro sentido de estar em GRUPO.

 Obrigada a cada integrante que confiou na organização, onde todos puderam expressar e colaborar para que nosso dia fosse diferente e inesquecível.



ATÉ A PRÓXIMA AVENTURA!






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