sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

CACHOEIRA DO TABULEIRO(PARTE BAIXA) E RABO DE CAVALO

Nossos amigos Na Trilha Certa não param. Desta vez, nossa trilheira Marília conta sua aventura pelos mais belos cenários de Conceição do Mato Dentro: A Cachoeira do Tabuleiro e Rabo de Cavalo.
Marília se aventurou por três dias na região e relata seus momentos vividos por lá. 

"Nos dias 17 a 19  eu e o Luiz (meu marido),  fomos  nos aventurar pelas trilhas de Conceição do mato dentro. 
No primeiro dia fomos para a  cachoeira do Tabuleiro. 
A estrutura do Parque é ótima! Tudo com sinalização e fornecimento de salva vidas e orientação sobre o percurso.
 A cachoeira do Tabuleiro é a terceira mais alta do Brasil. A primeira parte da trilha tem escadas e apoios. A segunda parte é uma verdadeira pedreira . Tem pedra que  não acaba mais o que nos requisitou  enorme cuidado e muito equilíbrio. 
Achamos esta parte bem  difícil, tanto na ida quanto na volta. 
A paisagem é  magnífica e ficamos algumas horas deitados olhando para aquelas pedras imensas que compõem a Serra do Espinhaço e fazem dela a única cordilheira do Brasil.
O poço do tabuleiro chega a 36 m de profundidade e os instrutores solicitam a todos para não entrarem sem salva vidas.











































No segundo dia optamos em fazer uma trilha com grau de dificuldade menor e fomos conhecer a Cachoeira Rabo de Cavalo. Ela é deslumbrante...muito alta e difícil até de fotografar devido ao imenso paredão. Foi uma grata surpresa . Não imaginávamos que ela seria tão bela e exótica. A trilha dura em torno de 40 minutos, tem muita caminhada dentro da mata,  sombra e lindos riachinhos para cruzarmos. Por ser trilha fácil tinha muitas famílias.  Ela é controlada pela empresa Anglo e é também super estruturada para o turismo. Bem sinalizada, placas com informes sobre a região, portaria com informações, registro e o aviso de que às 15:40 h, os instrutores passam para recolher todas as pessoas do parque. Há  um cuidado enorme com a segurança dos turistas. Lá também  é   oferecido o colete   salva vidas pois o poco chega a 12 m de profundidade.

"É uma belíssima cachoeira formada pelo córrego Teodoro, possui aproximadamente 150 metros de altura, dividida em três cascatas. Situada no Parque Estadual Serra do Intendente, recebe este nome pois sua queda, com a força do vento a transforma em um elemento semelhante a um rabo de cavalo em movimento!" 
 


  





TRILHA PARA A CACHOEIRA RABO DE CAVALO
 


 Foram dois dias incríveis e indico demais este passeio. Lugar mágico e fascinante!
A cidade é pequena e acolhedora. Restaurantes simples mas de muita comida boa. 
O Tabuleiro me fascinou e quase hipnotizante diante tamanha beleza."

Diante deste relato, só tenho a agradecer nossa trilheira e amiga Marília e Luiz pelo relato tão inspirador que só engrandece nosso blog. Com ele, paramos para refletir o quanto é gratificante poder escolher cenários que nos faz pensar como é importante a preservação e contemplação desta natureza que nos presenteia com suas mágicas belezas.



Luiz e Marília

ATÉ A PRÓXIMA AVENTURA !!!











quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Cachoeira de Braúnas, o paraíso do Espinhaço

No dia 07 de Janeiro/19,  partimos para nossa primeira aventura do ano, a Cachoeira de Braúnas.
Na Trilha Certa já esteve neste paraíso em outra oportunidade, mas como tudo que é bom... merece retorno. 
O grupo organizador desta aventura foi mais uma vez, nosso amigo Roger Pixixo da Ecopix Trekking e Hiking.
Partimos por volta das 5 h da manhã, devido ao longo percurso que enfrentaríamos pela frente. 
O grupo neste dia composto de 15 pessoas estava animado e com muita expectativa.
O acesso à cachoeira de Braúnas se faz por Altamira, distrito de Nova União/MG, seguindo pela BR 381.

Um pouco sobre a Cachoeira de Braúnas.

A Cachoeira das Braúnas é conhecida por sua beleza ímpar, sendo uma das maiores piscinas naturais de toda a Serra do Cipó. Localizada próxima ao Cânion das Bandeirinhas, essa cachoeira possui aproximadamente 65m de queda e um enorme poço - o maior da Serra do Cipó - propício para banhos, com águas cristalinas, bem próximas do divisor das bacias dos Rios São Francisco e Doce.
O percurso pode ser considerado moderado a difícil devido a sua distância (24 km de ida e volta), exigindo assim, algum condicionamento físico. 







O inicio da trilha é bem íngreme, mas depois de uns 2 km, já se torna mais plana e tranquila.






Uma caminhada ligeira e com poucas paradas é necessário para aproveitar mais a cachoeira e garantir um retorno ainda de dia.
No dia de nossa aventura, estávamos em horário de verão, o que nos ajudou a chegar em segurança com a luz do Sol.
O percurso é marcado de poucos aclives e declives, ocorrendo apenas quando estamos quase  chegando à cachoeira. Uma descida de mais ou menos 700 metros, bem íngreme, mas que compensa cada metro.
A presença de campos rupestres, flores do cerrado tornam o caminho mais interessante e curioso e vários riachos que cruzam nosso caminho tornam uma benção para abastecimento de água e refrescar o corpo em dias muito quentes.
No dia de nossa aventura, o Sol estava bem típico de verão, ou seja, muito quente!










 Como iniciamos ainda cedo, só sentimos mesmo o calor do verão na volta.
Após 4 h de caminhada, chegamos finalmente ao nosso destino. Do alto avistamos a imponente e majestosa Cachoeira de Braúnas.
Iniciamos nossa descida até o grande poço da cachoeira. Muito cuidado nesta hora, pois a descida apresenta solo cheio de cascalho, onde uma queda é quase que obrigatória.
Diante da grande cachoeira a emoção tomou conta do grupo. 
Uma queda de aproximadamente 65 metros bem à nossa frente, parecendo inatingível devido ao grande poço que a cerca. Aliás, o poço é um dos maiores da Serra do cipó como já dito,  e a cachoeira e quase um mito na região, pela dificuldade de acesso.
Suas águas, curiosamente formam as quedas do conhecido Cânion das Bandeirinhas, que tem acesso através do parque Nacional na Serra do Cipó.
Com tempo sobrando pudemos curtir tranquilamente nossa majestosa cachoeira de Braúnas. O Sol estava bem quente e suas águas estavam convidativas para banho. Depois de uma hora e meia, começamos nosso retorno a Altamira.








 






 
O caminho de volta é o mesmo da ida. Cada um no seu ritmo, curtinho cada momento, chegamos todos no inicio da trilha por volta das 18 h.
A três anos atrás estive nesta cachoeira e pensei que nunca retornaria. Hoje quando a vi, parecia ser a primeira vez. Impossível não se encantar com Braúnas.

 
 

 

O final da trilha é marcado por uma floresta refrescante que forma paisagens belíssimas.






surpresas no caminho




Muitas vezes as pessoas acham que repetir um determinado lugar é perda de tempo, mas penso diferente.
A cada trilha, existe um novo grupo, novos sonhos, muita conversa boa e tudo se torna diferente e encantador.
Aí você me pergunta se voltaria em Braúnas?
Resposta: sim
Se Deus me permitir ainda conhecerei muitas coisas lindas de sua criação e Braúnas sempre encantará quantas vezes ali estiver.
Agradeço mais uma vez à turma que ali esteve, a Roger Pixixo pelo compromisso e profissionalismo, sempre nos proporcionando momentos incríveis e de pura contemplação.
A Deus por estar sempre do meu lado e me fazer refletir o quanto estar ali é ímpar. Cada trilha tem sua história e ninguém pode apagar isso.


ATÉ A PRÓXIMA AVENTURA!!!







CACHOEIRA DE BRAÚNAS