PICO DO ITACOLOMI NO DIA DA INDEPENDÊNCIA
No dia da Independência, Na Trilha Certa se aventurou pelos
cenários mais famosos da história de Minas Gerais: O Pico do Itacolomi.
Inserido dentro do Parque
Estadual do Itacolomi, na Serra do Espinhaço, entre Ouro Preto e Mariana, o pico
com seus 1773 metros de altitude, inúmeras vezes serviu de referência para
antigos viajantes da Estrada Real que ali passavam em busca do ouro das Minas
Gerais.
O pico foi o marco para os bandeirantes que
deram início ao povoado do Vale do Tripuí, passando a Vila Rica, hoje Ouro Preto.
E foi atrás deste cenário que Na Trilha Certa, composta pelo
grupo de 17 pessoas, partiu de Belo Horizonte do dia 7 de Setembro para mais
esta aventura.
Partimos às 6:30 h pela BR 040 sentido ao Rio de Janeiro. No
trevo para Ouro Preto, seguimos pela BR 356 ( Rodovia dos Inconfidentes) até a
entrada de Ouro Preto, onde pegamos a primeira à direita e seguimos por mais 3
km até a entrada do parque, totalizando 101 km.
Chegamos ao parque por volta das 8:20 h.
É necessário fazer um credenciamento na secretaria do parque
e o pagamento de uma taxa de 20 reais por pessoa.
Assim feito, seguimos para o Receptivo do turista, onde fomos
bem recebidos pela gerente do parque.
Neste local existe uma estrutura de banheiro, água e um
pequeno Museu.
A gerente, fez um rápido histórico do parque e suas dependências.
Alguns avisos importantes de segurança e atrativos do parque além do nosso objetivo
que era mesmo a subida até o Pico do Itacolomi.
Logo após, começamos então nosso caminho.
A trilha é bem marcada e placas muito bem conservadas, guiam
facilmente o turista.
O Parque Estadual do Itacolomi é uma unidade de
conservação com espaços territoriais – 7 543 hectares – com características
naturais relevantes e com limites e objetivos de conservação definidos.
Isso era bem marcante e a cada km, podíamos notar o quanto a vegetação local
era variada e mudava assim que subíamos o pico.
A vegetação predominante do parque é de Mata Atlântica e de campos de altitude, com destaque para os afloramentos rochosos e platôs com
declives.
O percurso é de aproximadamente 14 km de subida
e descida.
O Sol estava quente, mas à medida que subíamos,
uma brisa fresca fazia que nossa subida fosse mais agradável e menos cansativa.
A beleza das formações rochosas era de
impressionar nossos trilheiros, principalmente para aqueles que estavam ali
pela primeira vez.
Depois de 2h de caminhada de sobes e sobes,
chegamos ao ponto mais famoso do pico: as “rochas voadoras”. Assim a chamei,
pois parecer que estão soltas no ar.

Ali ficamos por uma hora, curtindo o local e
tirando as mais inusitadas fotos. Muito delas bem ousadas, colocando à prova
nossa coragem diante de 1773 metros de altitude. Vale lembrar que durante todo
percurso não há pontos de água, fazendo necessário levar pelo menos 2litros de
água.

Maravilhados , mas satisfeitos pela conquista
de mais este desafio, iniciamos a descida.
Assim que chegamos ao final da trilha, nos
deparamos com um lindo lago de águas verdes e liberado para banho. Infelizmente
não tínhamos este tempo disponível, pois dali seguiríamos para a cidade de Ouro
Preto.
Tiramos alguns fotos aí e seguimos a Ouro
Preto.
Para quem não tem ainda o seu e deseja
colecionar seus carimbos pelos pontos e cidades da Estrada Real, basta acessar
o link abaixo, fazer o cadastro e adquirir nas cidades indicadas no site:
Assim feito e com muitos registros na Praça Tiradentes ( Ouro Preto), seguimos por volta das 17h, em segurança, para nosso ponto de partida, Belo Horizonte.
Na
certa, foi um dia inesquecível para este grupo nota 1000!
Foi um
dia de rever amigos, conhecer pessoas novas e fortalecer laços.
Sempre
digo, o sucesso de uma boa trilha, não é apenas a beleza da região escolhida,
suas cachoeiras ou flora local, mas acima de tudo, as pessoas que compartilham
destes momentos com respeito, solidariedade e amor ao próximo e acima de tudo
saber o verdadeiro sentido de estar em GRUPO.
ATÉ A
PRÓXIMA AVENTURA!
1.
2.