segunda-feira, 15 de março de 2021

CIRCUITO DAS CAVERNAS e VÉU DA NOIVA EM CHAPADA DOS GUIMARÃES/MT

 A Chapada dos Guimarães no Mato Grosso foi o destino escolhido pela Na trilha Certa aventurar neste mês de janeiro. Tivemos várias atrações, nas quais serão relatadas separadamente. 

Neste relato vou me atentar a falar das cavernas da Chapada, um dos mais belos circuitos muito procurado para quem deseja visitar a Chapada.

Chegamos a Cuiabá no dia 06 de Janeiro e nosso destino seria a 60 km da capital, a cidade de Chapada, que leva este nome em vista de estar inserido na região o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães.

Para isso, alugamos um carro pois, depois de Chapada seguiríamos para outra cidade, mais especificamente  Vila de Bom Jardim, distrito de Nobres/MT.

Para chegar até Chapada, segue-se pela Rodovia Emanuel Pinheiro MT-251.


Assim que chegamos, seguimos para o Parque Nacional Chapada dos Guimarães para visualizar um dos cenários mais lindos do parque: a cachoeira Véu da Noiva. Aproveitar cada minuto na Chapada é importante devido às inúmeras atrações do local. 
As cavernas seriam nosso destino no dia seguinte.

O parque encontra-se com a maioria das atrações fechadas para visitação devido à pandemia do coronavírus, mas pudemos chegar até o Véu da Noiva com segurança.

Para acessar o mirante do Véu de Noiva, não é preciso agendar, o parque está aberto de 10 às 16h, com entrada gratuita.

A trilha até o mirante é de aproximadamente 600 m de fácil acesso.

Formada pelas águas do Córrego Coxipozinho, a cachoeira de 86 metros de altura é cercada por paredão de arenito num vale em forma de ferradura. Nele podem ser encontrados ninhos de araras vermelhas, que voam pelo vale e emocionam os turistas. Não é possível acessar a parte de baixo da cachoeira devido ao perigo das pedras de arenito que soltam e despencarem do alto.



No dia seguinte, lá fomos nós para a visita às Cavernas da Chapada.

O caminho até à sede das cavernas são 34 km pela MT 251, sendo 12 km de estrada de terra muito boa e bem sinalizada. É importante falar que a entrada para as

cavernas (uma propriedade privada) só é possível com  condutor interno ou condutor de turismo da cidade. No nosso caso contratamos o guia interno da propriedade. Horário de visita todos os dias de 8 às 13 h.

Seguimos por volta das 9 h para uma trilha de 6 km passando pelas atrações do lugar. É necessário o uso de perneira como precaução  fornecido pela propriedade. Pode-se retornar à pé ou de ônibus. Têm ainda a opção de fazer apenas de ônibus ou mesmo retornar à pé, num total de 12 km. 

Nosso guia Tião das cavernas nos conduziu pela trilha explicando a origem das rochas e mostrando a vegetação típica de cerrado.

Logo nos deparamos com a ponte de pedra. Uma atração na região. Esta ponte se formou a milhares de anos com a força da água que provavelmente um dia passou por lá. Dela avistamos os paredões da chapada.






Seguimos agora por mata a dentro onde nos deparamos com pontes, córregos de águas cristalinas e mata fresca.


Não muito longe chegamos à nossa primeira Caverna, a Aroe Jari, nome indígena que significa Morada das almas. É a maior caverna de arenito do Brasil com 1.550 metros de extensão. Totalmente escura nos adentramos com lanternas por 700 metros adentro. Isso só foi possível devido à caverna estar seca nesta época do ano.




Saindo da caverna e continuando o caminho nos deparamos com a Gruta da Lagoa Azul. Esta não é possível entrar, apenas apreciar suas águas extremamente transparente de tom azulado, principalmente quando os raios de Sol alcançam suas águas.





A próxima caverna é a Kiogo Brado que significa Ninhos das Aves. Uma caverna não tão profunda mas de paredes altas e muito belas onde os pássaros fazem seus ninhos.


Continuando para a última caverna nos deparamos com a pedra do equilíbrio, onde por três pontos elas se equilibram, uma na outra. Seus pontos de contato entre as duas grandes rochas significam: poder, sabedoria e força.

A última caverna, Pabo Jari, que significa Morada das águas é uma caverna não tão profunda, mas que trás boas energias, paz e positividades para aqueles que se adentram por ela. Muito escura também, necessitando assim de lanternas.

Após percorrer o circuito das Cavernas, seguimos para o ponto de encontro com o ônibus que nos levaria ao início da sede. Pelo caminho paramos para fotos no mirante para visualizar os paredões da Chapada. Muito lindo mesmo!

De volta à sede, almoçamos, já previamente reservado e como última atração, a cachoeira do Relógio, onde pudemos nos banhar antes do retorno à Chapada.

De volta pela estrada, paramos para apreciar a plantação de soja que toma conta de toda a planície a perder de vista com a presença de Emas dando um toque mais especial ao cenário extremamente verde.

Um passeio imperdível, o circuito das cavernas é uma das principais atrações e que nos impressionou bastante.

 Agradeço aqui ao nosso guia Tião da caverna que com tanta dedicação e simpatia nos conduziu de forma tranquila e segura. 




ATÉ A PRÓXIMA AVENTURA!!

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